Estamos em Fevereiro Roxo, o mês da conscientização sobre doenças como Alzheimer, lúpus e fibromialgia. Apesar de serem muito diferentes entre si, essas três condições têm dois pontos em comum: são doenças crônicas e que não têm cura.
Neste artigo, porém, irei falar especificamente sobre a fibromialgia – e como ela se relaciona a transtornos como a depressão e a ansiedade.
A fibromialgia pode desencadear a depressão e a ansiedade que, por sua vez, podem agravar os sintomas da fibromialgia.
Para entender mais sobre a relação entre essas doenças, continue a leitura e confira.
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma doença caracterizada por dores crônicas e generalizadas, com pontos específicos de hipersensibilidade, chamados de pontos de gatilho ou tender points.
Trata-se de uma condição silenciosa e de difícil diagnóstico, apesar de afetar cerca de 4% da população.
Além das dores e da sensibilidade por todo o corpo, a fibromialgia também apresenta outros sintomas, como rigidez corporal, fadiga, dificuldades cognitivas e distúrbios do sono.
Ainda, transtornos como ansiedade e depressão podem ser consequências da fibromialgia. E é sobre isso que irei falar a seguir.
A relação entre fibromialgia, depressão e ansiedade
De acordo com a Associação Americana de Ansiedade e Depressão, cerca de 20% dos pacientes que convivem com dores crônicas apresentam algum transtorno de humor.
Os portadores de fibromialgia têm maior sensibilidade a estímulos que não são dolorosos para outras pessoas, o que pode levar a problemas como distúrbios de sono, dores de cabeça e disfunções da memória.
Esse mal estar generalizado afeta a qualidade de vida do paciente e pode levar ao desenvolvimento de depressão e ansiedade.
Por sua vez, esses transtornos mentais alteram o ciclo de dor, aumentando os efeitos negativos da fibromialgia. É um ciclo vicioso.
Depressão, ansiedade e fibromialgia são doenças que, de certa forma, podem se tornar incapacitantes. Portanto, é preciso tratá-las de forma adequada – e, muitas vezes, conjunta.
Tratamentos para fibromialgia, depressão e ansiedade
Uma vez que estamos falando de doenças diferentes, o tratamento de cada uma dessas condições também deve ser individualizado.
No caso da depressão e da ansiedade, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos, psicoterapia e outras modificações no estilo de vida do paciente, como exercícios físicos e alimentação equilibrada.
Para a fibromialgia, também podem ser receitados medicamentos, mas a principal recomendação é justamente a prática de atividades físicas. Isso porque o movimento ajuda a diminuir a dor, melhora a fadiga e melhora os sintomas depressivos e ansiosos.
Além disso, a reposição hormonal, os tratamentos como a acupuntura e a suplementação para combater a oxidação e a inflamação são de grande valia para o tratamento da fibromialgia e da depressão.
Tratamento integrativo
Da mesma forma como as doenças andam de mãos dadas, o tratamento também deve ser combinado, feito por uma equipe integrativa. Isso é especialmente importante quando o paciente estiver sofrendo com as condições simultaneamente.
Dessa maneira, aliado ao trabalho de uma equipe integrativa, , a prática de atividades físicas e a adoção de uma dieta equilibrada, rica em magnésio e outras vitaminas e minerais, pode ser a chave para alcançar uma maior qualidade de vida.
Uma vez que não existe cura para a fibromialgia, é preciso buscar ajuda especializada e multidisciplinar, em um tratamento integrativo.
Neste Fevereiro Roxo, olhe para a sua saúde como um todo e, caso note qualquer sintoma, não deixe de procurar o médico de sua confiança.
Instituto Plenitud – (27) 99738-3044