A endometriose é uma das doenças mais comuns entre mulheres em idade reprodutiva. Ela é caracterizada pela presença de células do endométrio fora da cavidade uterina, principalmente em órgãos como trompas, ovários, intestino e bexiga.
Apesar de ser relativamente comum, a endometriose é uma doença de difícil diagnóstico e que interfere na qualidade de vida da paciente.
Neste artigo, você vai entender mais sobre o que é a endometriose, quais são seus sintomas, como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos disponíveis atualmente.
A boa notícia é que existe um tratamento super moderno sendo estudado, prometendo resultados eficientes.
Continue a leitura e descubra!
O que é a endometriose?
O endométrio é a mucosa que reveste a parede interna do útero, onde o óvulo fecundado será implantado.
Quando não ocorre a fecundação, ou seja, quando não ocorre a gravidez, o endométrio se descama e é expelido na menstruação.
No entanto, em alguns casos, as células do endométrio não são expelidas e migram no sentido oposto, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal: eis a endometriose.
As causas para essa alteração do funcionamento do organismo ainda são desconhecidas, mas acredita-se que a genética tenha um papel importante nesse sentido. Além disso, podemos mencionar fatores imunológicos, inflamatórios, níveis de estresse e carências nutricionais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose, cerca de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver a doença, sendo que 30% delas podem apresentar problemas de fertilidade.
Sintomas
Existem mulheres que sentem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto.
No entanto, alguns dos sintomas mais comuns são:
- Cólicas menstruais intensas, chegando a se tornarem incapacitantes;
- Dores durante a relação sexual;
- Dores difusas e/ou crônicas na região pélvica;
- Sangramento menstrual intenso ou irregular;
- Dor ou sangramento ao evacuar ou urinar durante o período menstrual;
- Dificuldade para engravidar ou infertilidade.
Diagnóstico
Em caso de suspeita, o primeiro passo para o diagnóstico da endometriose é o exame clínico.
Em seguida, o ginecologista pode solicitar exames de imagem como ultrassom endovaginal, laparoscopia e ressonância magnética.
Também podem ser realizados exames laboratoriais para dosagem de marcadores, especialmente nos casos mais graves.
O diagnóstico de certeza depende de uma biópsia.
Tratamentos para a endometriose
Atualmente, existem dois tipos de tratamentos para combater as dores causadas pelas lesões da endometriose: uso de medicamentos ou cirurgia.
Cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença e recomendar o melhor tratamento para cada paciente.
Nos casos mais graves, as lesões devem ser retiradas por meio da cirurgia.
No entanto, eis uma boa notícia: cientistas desenvolveram um método eficiente e não cirúrgico para remover as lesões.
Trata-se de nanopartículas de óxido de ferro que podem ser utilizadas em um procedimento não invasivo e que remove as lesões por meio do calor.
Ao serem expostas a um campo magnético, a temperatura das nanopartículas é elevada a mais de 120 graus, “queimando” as lesões.
Este é apenas mais um exemplo de que o avanço da ciência e da tecnologia podem proporcionar cada vez mais qualidade de vida para todos.
A importância da medicina integrativa no tratamento da endometriose
Conforme dito anteriormente, a endometriose está relacionada a fatores inflamatórios e imunológicos, a altos níveis de estresse e carências nutricionais.
As alterações no sistema imunológico podem levar a outras questões de saúde, como intolerância ou alergias alimentares, dificuldade de digestão, constipação, pirose (queimação) e disbiose intestinal.
Além disso, a doença pode afetar a saúde mental da paciente.
Por isso, é fundamental realizar o acompanhamento por uma equipe médica integrativa e interdisciplinar, com médicos, nutricionistas, nutrólogos, psicólogos e outras especialidades.
A endometriose ainda não tem cura. Mas, com o tratamento adequado, é possível recuperar sua qualidade de vida.
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