Glicose e colesterol elevados, obesidade e pressão alta. Quando associadas, essas doenças geram a chamada síndrome metabólica.
A síndrome metabólica é conhecida como uma doença da modernidade, já que está associada à obesidade, ao sedentarismo e à alimentação inadequada. Além disso, quando presente, aumenta os riscos de problemas cardiovasculares, tais como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Neste artigo, você vai entender em mais detalhes o que é a síndrome metabólica, quais são os seus fatores de risco e quais as suas formas de tratamento e prevenção. Continue a leitura e confira!
O que é a síndrome metabólica?
Como dito anteriormente, a síndrome metabólica é um conjunto de condições que representam um sério risco para a saúde.
Ela tem como base a resistência à insulina, responsável por retirar a glicose do sangue e levá-la para as células do nosso corpo. Além disso, a insulina também participa do metabolismo das gorduras.
Portanto, a resistência insulínica é caracterizada pela dificuldade deste hormônio de exercer suas funções no organismo. Então, surgem as doenças que fazem parte da síndrome.
Fatores de risco
De acordo com o Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica, a condição ocorre quando três dos cinco critérios a seguir estão presentes:
Obesidade central: também chamada de gordura abdominal, está associada ao aumento da produção de substâncias inflamatórias nessa região do corpo e que podem afetar todo o organismo. Em mulheres, a circunferência abdominal deve ser menor do que 88 cm e, nos homens, menor do que 102 cm.
. Glicemia alterada: quando o nível de açúcar no sangue em jejum é igual a 100 mg/dl ou maior, aumenta-se a inflamação pelo corpo e tem-se um maior risco de resistência à insulina.
. Triglicérides elevados: os triglicérides são um tipo de gordura e, se forem maiores do que igual a 150 mg/dl em jejum, representam um grande fator de risco para a síndrome metabólica.
. Baixo HDL: quando o “bom” colesterol está baixo (40 mg/dl ou menos para homens ou 50 mg/dl ou menos para mulheres), as artérias ficam mais sujeitas à formação de placas de gordura, que podem impedir a passagem do sangue.
. Hipertensão arterial: todas as condições acima podem aumentar a inflamação e a pressão dentro dos vasos sanguíneos – surgindo a hipertensão arterial. Se for maior do que 130/85 mm Hg, a pressão sanguínea pode romper as placas de gordura e dar origem a trombos que chegam ao coração ou ao cérebro.
Tratamentos da síndrome metabólica
A síndrome metabólica é uma doença crônica, o que significa que não existe cura, mas sim controle de seus efeitos.
Assim, o tratamento da doença começa com mudanças no estilo de vida: realizar atividades físicas regulares e adotar uma alimentação saudável. Melhorar a qualidade do sono e controlar o estresse também é fundamental.
Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar os índices de glicose e gordura no sangue.
Dessa forma, o acompanhamento médico de um nutrólogo pode ser de grande importância para pacientes com síndrome metabólica. Isso porque o profissional irá criar um tratamento personalizado, de acordo com as suas necessidades – indo além de uma dieta genérica.
Neste artigo, falamos sobre o que é a síndrome metabólica, quais são as doenças que a compõem e quais são as principais formas de tratamento.
Para saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados à saúde e ao bem estar, leia outros artigos em nosso blog.
Dra. Mariana Liparizi – @dramarianaliparizi
Instituto Plenitud – (27) 99738-3044.


